A tecnologia está se tornando uma forte aliada dos órgãos de fiscalização de trânsito, permitindo que olhos estejam em todos os lugares e em todos os momentos. Um dos equipamentos mais utilizados nesses casos é o radar de velocidade. No entanto, condutores mal-intencionados frequentemente utilizam artifícios para evitar multas, como o adesivo anti-radar, que dificulta a leitura da placa e reflete a luz infravermelha emitida pelo equipamento.
Mas agora, esse “migué” pode estar com os dias contados. O novo método de fiscalização de radar de velocidade, conhecido como radar doppler, promete ser à prova de trapaças. Como funciona?
Princípio de Funcionamento:
O radar doppler emite ondas eletromagnéticas contínuas.
Quando essas ondas são refletidas pelos veículos, sua frequência muda.
Essa diferença de frequência permite medir a velocidade do veículo.
Os “laços” virtuais servem como referência para essa medição.
Vantagens do Radar Doppler:
Mede a velocidade a uma distância de até 100 metros, antes ou depois do aparelho.
Pode analisar se o veículo está parado sobre a faixa de pedestres, faz conversão proibida, anda na contramão e avança o sinal vermelho.
Identifica o número de pessoas no veículo e se o motorista estava usando o celular enquanto dirigia.
Onde Está Sendo Utilizado:
O radar doppler já está atuando em cidades como São Paulo, Curitiba, Salvador, João Pessoa, Campina Grande, Aracaju, Anápolis e Nova Hamburgo.
Motoristas infratores devem ter mais cuidado com o dispositivo, pois agora ficarão reféns das multas .
Portanto, o novo radar à prova de “migué” é mais eficaz na verificação de infrações em comparação aos radares atuais. Os condutores precisam estar atentos, pois a tecnologia está de olho nas irregularidades.