Mesmo hospitalizado, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) segue com os olhos voltados para as eleições de 2026. A menos de um ano e meio do pleito, ele mantém sua atuação política intensa — ainda que fora dos palanques. De seu leito, Bolsonaro costura estratégias e define os rumos da direita para o próximo embate nas urnas. Apesar de repetir publicamente que pretende disputar novamente a Presidência, a realidade nos bastidores é diferente. Pessoas próximas ao ex-presidente revelam que ele já admite que dificilmente conseguirá viabilizar uma nova candidatura. O motivo é claro: os obstáculos judiciais que enfrenta hoje parecem impossíveis de superar. Ciente disso, Bolsonaro começa a agir como articulador, lançando olhares sobre possíveis nomes que possam representar sua base ideológica em 2026. Entre os favoritos estão o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), dois nomes que têm se destacado no cenário nacional e agradam ao núcleo bolsonarista. A movimentação nos bastidores mostra que, mesmo sem candidatura garantida, Bolsonaro continua sendo uma peça central no tabuleiro da direita. E enquanto o tempo corre, ele vai ajustando suas jogadas para tentar manter influência no futuro político do país.
Pábio Mossoró é o novo nome à frente da Secretaria do Entorno do DF
Pábio Mossoró é o novo nome à frente da Secretaria do Entorno do DFO Entorno do Distrito Federal tem um novo comandante: Pábio Mossoró, ex-prefeito de Valparaíso de Goiás (MDB), foi oficializado nesta segunda-feira (28) como o novo Secretário de Estado do Entorno do DF. A nomeação saiu no Diário Oficial de Goiás e carrega a assinatura do governador Ronaldo Caiado (UB). Com passagens marcantes pela política regional — vereador, prefeito e presidente da AMAB (Associação dos Municípios Adjacentes a Brasília) — Mossoró agora assume a missão de transformar uma das áreas mais desafiadoras do país. A missão? Liderar ações que melhorem a infraestrutura, os serviços públicos e a qualidade de vida dos moradores dos municípios que formam a Ride-DF (Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno). Com a caneta na mão e experiência na bagagem, Mossoró promete abrir caminho para uma nova fase: menos promessas, mais entregas. A escolha de seu nome é estratégica para reforçar a integração entre Goiás e o Distrito Federal — uma jogada que sinaliza a vontade do governo de acelerar projetos e destravar velhos gargalos da região. Agora é acompanhar de perto: o Entorno está prestes a ganhar um novo capítulo — e a expectativa é de que ele seja muito mais do que retórica.Portal 62 — A notícia com a energia do nosso tempo.
Prefeito Diego Sorgatto acompanha ações do Programa Mais Justiça no Jardim Ingá
O prefeito Diego Sorgatto acompanhou de perto as atividades do Programa Mais Justiça, realizado no Distrito do Jardim Ingá. A iniciativa levou serviços gratuitos à comunidade, aproximando o Judiciário da população e facilitando o acesso a direitos essenciais. Durante todo o dia, foram oferecidos atendimentos jurídicos, emissão de documentos, serviços de conciliação e mediação de conflitos, além de orientações sociais e ações de cidadania. A Prefeitura de Luziânia, por meio de diversas secretarias, atuou como parceira do evento, reforçando o compromisso da gestão com a promoção de cidadania e inclusão social. Diego Sorgatto destacou a importância da ação. “Trabalhar para que o cidadão tenha acesso a serviços de qualidade é uma das nossas prioridades. Estar presente e apoiar iniciativas como essa é fundamental para fortalecer nossa cidade”, afirmou. A presença do prefeito no evento reforçou a preocupação da administração municipal em levar serviços públicos a todas as regiões de Luziânia, especialmente aos bairros mais afastados do centro. O Programa Mais Justiça, com o apoio da Prefeitura, é mais um exemplo do esforço conjunto para aproximar o poder público da população e garantir mais dignidade e cidadania a todos.
Deputada Marussa Boldrin denuncia agressões de ex-marido e expõe relação abusiva em carta pública
A deputada federal Marussa Boldrin (MDB-GO) tornou pública, nesta segunda-feira (28), uma denúncia de violência doméstica envolvendo seu ex-marido, Sinomar Júnior, ex-superintendente da Secretaria de Esporte e Lazer de Goiás. Por meio de uma carta aberta publicada em seu perfil no Instagram, a parlamentar relatou ter sido vítima de agressões físicas, violência psicológica e moral ao longo de anos de um relacionamento que ela classificou como abusivo. “Dizer isso em voz alta já é, por si só, um ato de coragem”, destacou Marussa no início do texto, que rapidamente viralizou nas redes sociais. A revelação gerou grande mobilização, recebendo manifestações de apoio de colegas parlamentares, lideranças políticas e entidades de defesa dos direitos das mulheres. O desabafo da deputada trouxe à tona a importância de dar visibilidade a casos de violência doméstica, especialmente quando envolvem figuras públicas. Marussa reforçou que sua decisão de tornar o caso público foi motivada pelo desejo de encorajar outras mulheres a romperem o silêncio e buscarem apoio. Segundo a deputada, os episódios de agressão se estenderam por anos, e a superação desse ciclo foi um processo longo e doloroso. Ela reafirmou seu compromisso em atuar fortemente na defesa dos direitos das mulheres e no combate à violência doméstica. A seguir, a íntegra da carta publicada por Marussa Boldrin: CARTA ABERTAPor todas as mulheres que já silenciaram sua dor Eu estive em um relacionamento abusivo. Dizer isso em voz alta já é, por si só, um ato de coragem. Durante anos, fui silenciada dentro da minha própria casa. Fui desvalorizada, desacreditada, diminuída como mulher, como mãe e como profissional. E, por muito tempo, acreditei que suportar em silêncio era o caminho. Hoje, sei que não era. Me casei acreditando no amor, acreditando na parceria. Tínhamos uma filha a caminho, uma vida inteira pela frente e muitos sonhos a serem vividos. Mas, logo após o nascimento da minha primeira filha, o homem que havia jurado cuidar de mim se afastou, emocional e fisicamente, e as agressões psicológicas começaram. Eu tentava compreender, tentava reconectar, insistia no que já não existia. Não casei para separar — repeti isso tantas vezes para mim mesma. Insisti, mesmo quando ele passou a me ferir com palavras. Quando dizia que meu trabalho não prestava, que eu era incompetente. Quando desdenhava do meu mandato, usando até mesmo palavras de baixo calão. Quando dizia sentir nojo do meu leite enquanto eu amamentava. Ainda assim, eu me calava. Por medo, por vergonha, por acreditar que tudo ia mudar. Eu me calei. E me arrependo profundamente de ter silenciado a minha voz. Enquanto eu lutava na vida pública, ele me sabotava na vida privada. Nunca me apoiou com sinceridade, apenas por conveniência. Nem mesmo compareceu à minha posse de reeleição como vereadora. Eu seguia tentando. Mesmo depois de descobrir uma traição, em que a outra pessoa chegou a me mandar mensagem expondo o relacionamento entre eles, tentei reconstruir. Engravidei do segundo filho mais uma vez tentando corrigir a rota do abuso com amor. Ao invés da relação dar sinais de melhora, os abusos se transformaram em pesadelos diários e a pressão psicológica e moral passaram a ser regra dentro de um lar que deveria ser um porto seguro. Fui xingada, maltratada, ameaçada e humilhada criando, infelizmente, uma rotina de sofrimento. Me agarrei à falsa esperança de que o amor pudesse curar o que, na verdade, era abuso. Mas não há cura quando não há respeito. Não há reconstrução possível onde há destruição emocional diária. A distância entre nós passou a ser questão de segurança para mim e quando decidi avançar na política almejando um cargo maior, ele se reaproximou — não por mim, mas pelo interesse no que eu representava. E, mais uma vez, me iludi acreditando que a prestatividade dele era real, mas o tempo provou que eu estava errada. Ele continuou a me machucar psicologicamente e a me humilhar moralmente. E, em 2023, ultrapassou todos os limites: me agrediu fisicamente pela primeira vez. Eu tive medo. Tive vergonha e optei por não contar nem para minha família, que já havia entendido o relacionamento abusivo em que eu estava. Pensando em proteger nossos filhos do trauma de um divórcio e com medo de expor minha vida em público, decidi seguir com medo. Nos últimos tempos, minha vida ganhou intensidade. Me dividi entre Brasília e meus filhos, entre compromissos e a maternidade. Direcionei todo meu amor para meus pequenos. Sempre fui mãe, mesmo sob ameaças. Mesmo ouvindo gritos e ofensas e sofrendo agressões. Passamos a coexistir no mesmo ambiente, dividindo apenas o mesmo teto. Eu estava sozinha, buscando forças para sair de um relacionamento que nunca deveria ter sido construído. Em 2025 resolvi seguir com minha vida para tentar voltar a ter paz, ele reagiu com ódio e me espancou pela segunda vez, agora com mais intensidade. E finalmente resolvi falar. Tive coragem de procurar a delegacia, de fazer o boletim de ocorrência, o corpo de delito, e pedir uma medida protetiva. Porque não cabe amor onde existe violência. Eu sobrevivi. Busquei em Deus a força e a coragem que eu precisava, e agora, finalmente, eu falei. Falei por mim e por todas as mulheres que sofrem em silêncio. Falei porque quero viver feliz, e a felicidade só é possível com paz. Tomei meu primeiro passo para romper de vez esse ciclo. Meu divórcio já foi consumado pela justiça que entendeu os abusos que vivi e me garantiu a guarda dos meus filhos. A justiça já conhece a minha verdade, e sei que para uma pessoa que só conhece a agressão, falta a ele tentar agredir minha imagem de maneira pública. Vão usar desse infeliz episódio como uma manobra política para tentar abafar os abusos que vivi em troca de desgaste de imagem e eu não vou aceitar isso. Eu vou resistir assim como eu já resisti aos abusos morais e físicos. Eu sei que tenho a verdade ao meu lado — e mais: tenho minha história, meu trabalho limpo e o apoio de quem sempre
China e Rússia vão construir uma usina nuclear na Lua até 2035: o futuro da humanidade fora da Terra começou
A corrida espacial ganhou um novo e ousado capítulo. A China apresentou oficialmente a missão Chang’e-8, prevista para ser lançada em 2028, com o objetivo de testar tecnologias essenciais para a geração de energia na Lua. Entre os planos mais ambiciosos está a construção de uma usina nuclear no satélite natural da Terra — um passo decisivo para viabilizar a primeira base lunar permanente. O projeto faz parte da Estação Internacional de Pesquisa Lunar (ILRS), uma iniciativa conjunta da China e da Rússia que visa estabelecer uma base fixa e habitada no polo sul da Lua até 2035. O grande desafio? Superar as longas noites lunares, que duram cerca de 14 dias e tornam inviável o uso exclusivo da energia solar. A missão Chang’e-8 será fundamental para validar sistemas de geração e distribuição de energia, que vão garantir a presença humana de longa duração na Lua. O plano é construir um reator nuclear na superfície lunar, que funcionará como a principal fonte de energia para a futura base ILRS. Além da usina nuclear, o projeto inclui a instalação de enormes painéis solares conectados por redes de cabos e dutos, distribuindo eletricidade e calor entre os módulos da futura base. A parceria estratégica entre China e Rússia, que se fortaleceu especialmente após 2022, promete acelerar ainda mais a exploração espacial. A Rússia, com vasta experiência em tecnologia nuclear para o espaço, será um dos pilares para o sucesso dessa missão histórica. Com previsão de enviar seus astronautas à Lua até 2030, a China também busca rivalizar com o programa Artemis, da NASA, que prevê o retorno de astronautas americanos ao satélite já em 2025. A energia nuclear é considerada estratégica para superar os desafios extremos da Lua, como a ausência prolongada de luz solar e as grandes variações de temperatura. Estamos diante de um marco que poderá redefinir a presença humana fora da Terra.
China Inaugura Primeiro Hospital do Mundo Operado por Robôs e Inteligência Artificial
Um marco para a história da saúde foi registrado recentemente na China: o primeiro hospital 100% operacional com inteligência artificial e robôs foi inaugurado, prometendo revolucionar o atendimento médico em escala global. Capaz de atender até 3 mil pacientes por dia, o novo hospital surpreende com a precisão nos diagnósticos, que chegam a incríveis 93% de acerto. Os robôs são responsáveis pelas principais funções de triagem, diagnósticos, prescrições e encaminhamentos, enquanto os profissionais humanos ocupam posições de supervisão, orientação e treinamento das inteligências artificiais. A função dos médicos, portanto, passou de executores para diretores estratégicos da operação. O modelo traz benefícios inéditos para o sistema de saúde: fila de espera praticamente eliminada, redução drástica nos erros médicos e possibilidade de diagnóstico precoce em larga escala. Especialistas apontam que essa inovação é apenas o começo de uma transformação muito maior. Segundo a matéria publicada pelo South China Morning Post em fevereiro de 2025, o sucesso dessa tecnologia no mercado mais populoso do mundo indica que a automação em áreas críticas — como saúde, logística, advocacia, segurança e educação — deve acelerar significativamente nos próximos anos, e não apenas em algumas décadas, como antes se imaginava. O avanço levanta uma reflexão importante para profissionais e empreendedores: não se trata mais de questionar “se” a inteligência artificial afetará sua profissão, mas “como” se preparar para comandá-la e utilizá-la a seu favor. A inteligência artificial pode ser tanto uma concorrente quanto uma poderosa aliada. O hospital chinês representa um divisor de águas, não apenas para a medicina, mas para toda a estrutura de trabalho em nossa sociedade. O futuro imediato pede adaptação rápida, capacitação estratégica e uma nova visão sobre o papel humano na era da inteligência artificial. Portal 62 – Informação que transforma.
Mounjaro, concorrente do Ozempic, chega às farmácias brasileiras com preço entre R$ 1.523 e R$ 4.067
O tratamento para diabetes tipo 2 e controle de peso acaba de ganhar um novo aliado no Brasil. O medicamento Mounjaro (tirzepatida), considerado um concorrente direto do já conhecido Ozempic (semaglutida), estará disponível nas farmácias brasileiras a partir da primeira quinzena de maio. Aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em 2023 para o tratamento de diabetes tipo 2, o Mounjaro aguarda ainda liberação para indicação formal no combate à obesidade e controle crônico de peso. Antes da regulamentação, o medicamento não era comercializado no país e acabou se tornando alvo de contrabando. Com a chegada oficial ao Brasil, o preço do Mounjaro nas farmácias deverá variar entre R$ 1.523,06 e R$ 4.067,81, de acordo com a dosagem, quantidade de canetas por embalagem e a alíquota de ICMS de cada estado, segundo a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED). Em estados como São Paulo e Minas Gerais, por exemplo, os valores irão de R$ 1.895,53 a R$ 3.791,07. No Rio de Janeiro, os preços podem variar entre R$ 1.948,55 e R$ 3.897,09. Apesar de ainda não estar liberado oficialmente para tratamento de obesidade, muitos médicos já vêm indicando o Mounjaro de forma off label, ou seja, fora das indicações de bula, como uma alternativa eficaz para a perda de peso. Além disso, pesquisas estão em andamento para avaliar seus benefícios no tratamento de condições como apneia do sono, esteatose hepática, doença renal crônica e insuficiência cardíaca. A chegada do Mounjaro promete movimentar o mercado farmacêutico e oferecer novas possibilidades terapêuticas tanto para quem convive com o diabetes quanto para aqueles que buscam alternativas para emagrecimento, sempre com orientação médica. Portal 62 continuará acompanhando todas as novidades sobre medicamentos e saúde.
Goiás bate recorde histórico na produção de cana-de-açúcar e reforça protagonismo no agronegócio
Redação Portal 62 O estado de Goiás atingiu um marco histórico na produção de cana-de-açúcar. Segundo dados do quarto levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a safra 2024/25 deve alcançar 78,5 milhões de toneladas, representando um crescimento de 2,6% em relação ao ciclo anterior. O desempenho consolida Goiás como o terceiro maior produtor nacional, responsável por 11,6% da produção brasileira. A expansão da área plantada e o ganho de produtividade foram determinantes para o novo recorde. A área colhida cresceu 1,6%, totalizando 969,7 mil hectares, enquanto a produtividade média das lavouras subiu para 81 toneladas por hectare – um avanço de 1% na comparação com a safra passada. Além da colheita robusta, o impacto positivo também será sentido na indústria. As usinas goianas devem processar 2,9 milhões de toneladas de açúcar, um aumento de 8,8%, e produzir cerca de 4,87 bilhões de litros de etanol, crescimento de 2,7% em relação ao ano anterior. “Estes números refletem a maturidade do nosso setor sucroenergético”, destaca Pedro Leonardo Rezende, secretário de Agricultura de Goiás. Segundo ele, o investimento contínuo em tecnologia e boas práticas agrícolas tem permitido que o estado avance com sustentabilidade e eficiência. “A cana não só movimenta nossa economia como também contribui para a produção de energia limpa através do etanol”, completa o secretário. Com esses resultados, Goiás reafirma sua posição como um dos pilares do agronegócio brasileiro, promovendo desenvolvimento econômico, sustentabilidade e geração de empregos em todo o estado.
Aposentados começam a receber devolução de descontos indevidos em maio
Governo cria força-tarefa para apurar prejuízo bilionário causado entre 2019 e 2024A partir de maio, aposentados e pensionistas do INSS começam a receber a devolução de descontos associativos feitos sem autorização. A medida faz parte de uma força-tarefa lançada pelo governo federal para investigar e ressarcir os prejuízos bilionários causados entre 2019 e 2024. Investigações da Controladoria-Geral da União (CGU) e da Polícia Federal identificaram descontos indevidos aplicados em benefícios previdenciários, realizados por associações de classe sem consentimento dos aposentados. Os valores, que deveriam ser autorizados expressamente pelos beneficiários, eram cobrados de forma irregular. Os primeiros reembolsos vão ocorrer entre o final de maio e o mês de junho, referentes aos descontos mais recentes. Já o ressarcimento dos valores anteriores — desde 2019 — será analisado pela força-tarefa, que vai definir critérios para a devolução.Com a suspensão dos descontos, os beneficiários não precisarão mais acessar o site ou o aplicativo do Meu INSS para pedir o cancelamento de convênios. Também não será necessário comparecer a agências ou ligar para o número 135.Além disso, a operação conjunta da Polícia Federal e da CGU desmontou um esquema nacional envolvendo sindicatos e entidades que faziam cobranças indevidas. Como medida preventiva, o governo suspendeu todos os convênios vigentes até que novas regras de transparência sejam estabelecidas. O governo também alerta os beneficiários para possíveis golpes. Estelionatários estão tentando se passar por servidores públicos para coletar dados pessoais. O INSS reforça que não solicita informações bancárias por telefone ou WhatsApp. Quem tiver dúvidas deve procurar apenas os canais oficiais: o site do INSS ou o telefone 135.
Estudo aponta que uso regular de maconha pode aumentar risco de demência e problemas cardiovasculares
Por Portal 62 – Saúde Um estudo recente da Universidade de Ottawa, no Canadá, tem gerado grande repercussão ao associar o uso regular de maconha a riscos significativamente maiores de desenvolver demência e complicações cardiovasculares graves, como acidentes vasculares cerebrais (AVCs) e insuficiência cardíaca. Segundo a pesquisa, pessoas que procuram atendimento médico de emergência ou são hospitalizadas por motivos relacionados ao uso de cannabis apresentam um risco 23% maior de desenvolver demência no período de cinco anos, em comparação com aquelas internadas por outras causas. A análise foi liderada pelo pesquisador Daniel Myran, coautor do estudo, que destacou ainda que, quando comparado à população geral, o risco sobe para 72%. “Alguém que vai ao pronto-socorro ou é hospitalizado por causa do uso de cannabis tem um risco 23% maior de desenvolver demência em cinco anos, em comparação com alguém que foi ao hospital por outro motivo”, explicou Myran. Apesar dos dados alarmantes, os autores do estudo reforçam que os resultados não significam uma ligação causal definitiva entre o uso da maconha e o desenvolvimento de demência. O objetivo principal, segundo Myran, é ampliar o entendimento sobre os impactos do uso da cannabis na saúde pública, especialmente diante da crescente legalização e aceitação da substância em diversas partes do mundo. O estudo também lança luz sobre a necessidade de se aprofundar em pesquisas que avaliem os efeitos do consumo regular de cannabis a longo prazo, especialmente entre jovens adultos e idosos, que podem apresentar maior vulnerabilidade aos efeitos neurológicos e cardiovasculares da substância. A pesquisa reacende o debate sobre os limites e os cuidados na regulamentação do uso da cannabis, tanto medicinal quanto recreativo, e reforça a importância de políticas públicas baseadas em evidências científicas para garantir a segurança da população.