Em um anúncio que sacudiu a comunidade médica internacional, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou em pronunciamento oficial na Casa Branca que o uso de paracetamol durante a gravidez pode estar ligado a um risco aumentado de autismo em recém-nascidos. Ao lado do secretário da Saúde, Robert F. Kennedy Jr., Trump afirmou que a FDA (Agência de Alimentos e Medicamentos dos EUA) começará a notificar médicos sobre os potenciais riscos da substância. 🔬 A ciência por trás do alerta A medida foi baseada em revisões científicas conduzidas por Andrew Baccarelli, professor da Faculdade de Saúde Pública de Harvard. Segundo ele, o paracetamol — conhecido no Brasil como Tylenol ou genéricos — é capaz de atravessar a placenta e interferir no desenvolvimento neurológico do feto, especialmente nos três primeiros meses de gestação.> “Os indícios são fortes e reforçam a necessidade de precauções”, afirmou Baccarelli. “Embora a relação ainda não seja conclusiva, os dados apontam para uma possível ligação com o aumento de casos de autismo.” 📉 Impacto global e reação médica A declaração provocou reações imediatas em diversos países. No Brasil, especialistas pedem cautela, mas reconhecem que o alerta merece atenção. A Sociedade Brasileira de Pediatria recomendou que gestantes consultem seus médicos antes de fazer uso de qualquer medicamento, mesmo os considerados “seguros”. 👩⚕️ E agora, grávidas devem parar de usar paracetamol? Não necessariamente. O alerta não significa que o paracetamol será banido, mas sim que seu uso deve ser mais criterioso. Médicos reforçam que automedicação durante a gestação é perigosa e que qualquer decisão deve ser tomada com acompanhamento profissional. 📢 O que você precisa saber: – O paracetamol pode atravessar a placenta e afetar o cérebro do feto. – Estudos apontam possível ligação com autismo, mas ainda não são conclusivos. – A FDA vai emitir notificações para médicos nos EUA. – Especialistas recomendam cautela, especialmente no primeiro trimestre da gravidez. 🧠 Conclusão: Informação é poder Este alerta reacende o debate sobre o uso de medicamentos durante a gestação e reforça a importância de decisões médicas baseadas em evidências. Para as futuras mamães, o recado é claro: antes de qualquer comprimido, consulte seu médico.
EUA aplicam Lei Magnitsky à esposa de Alexandre de Moraes: entenda o caso
O governo dos Estados Unidos anunciou nesta segunda-feira (22) a aplicação da Lei Magnitsky contra Viviane Barci de Moraes, advogada e esposa do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. A medida inclui sanções econômicas e restrições legais que afetam diretamente Viviane e a empresa da qual ela é sócia, o Instituto LEX de Estudos Jurídicos. 🔍 O que é a Lei Magnitsky? A Lei Magnitsky foi aprovada em 2012 nos EUA, durante o governo de Barack Obama, e ampliada em 2016 para se tornar uma legislação global. Ela permite que o país sancione indivíduos estrangeiros acusados de corrupção ou de violações graves de direitos humanos. As punições incluem: 🧾 Por que Viviane Barci foi sancionada? Segundo o Departamento do Tesouro dos EUA, Viviane Barci foi incluída na lista de sanções por sua ligação com o Instituto LEX, organização jurídica da qual ela e seus filhos são sócios. A empresa teria sido usada como instrumento de influência política e jurídica em ações consideradas abusivas pelo governo americano. A decisão ocorre após a aplicação da mesma lei contra Alexandre de Moraes, em julho, sob alegações de “prisões arbitrárias” e “restrições à liberdade de expressão”. O secretário do Tesouro, Scott Bessent, acusou Moraes de liderar uma “caça às bruxas ilegal” contra cidadãos e empresas brasileiras e americanas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro. 🧠 Contexto político e repercussões A sanção contra Viviane Barci é vista como parte de uma escalada de tensões entre o governo de Donald Trump e o STF brasileiro. A medida foi tomada poucos dias após a condenação de Jair Bolsonaro a 27 anos de prisão por tentativa de golpe, em processo relatado por Moraes. A ação é interpretada como retaliação política, impulsionada por aliados de Bolsonaro nos EUA, como o deputado Eduardo Bolsonaro. 📌 E agora? Com a sanção, Viviane Barci e qualquer empresa ligada a ela ficam impedidas de realizar negócios com cidadãos ou instituições americanas. A inclusão na lista da Lei Magnitsky é considerada grave e de difícil reversão, exigindo comprovação judicial de inocência ou mudança significativa de conduta.
Pedro Sales desponta como nome forte da ala caiadista para deputado federal em Goiás
Pedro Sales desponta como nome forte da ala caiadista para deputado federal em GoiásO cenário político goiano começa a ganhar contornos mais definidos para as eleições de 2026, e um nome vem se destacando com força: Pedro Sales, atual presidente da Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra), servidor de carreira do Supremo Tribunal Federal e considerado homem de confiança do governador Ronaldo Caiado. 🎯 Perfil técnico com habilidade políticaCom 39 anos, Pedro Sales é advogado e servidor público federal. Sua trajetória combina sólida formação jurídica com experiência administrativa, o que lhe confere prestígio tanto entre técnicos quanto entre lideranças políticas. Na Goinfra, tem sido reconhecido como um gestor eficiente, com capacidade de articulação e entrega de obras estruturantes em todo o estado. 🔵 Apoio da ala caiadista e projeção nacionalFiliado ao União Brasil, Pedro Sales é visto como um dos principais nomes da base aliada de Caiado para disputar uma das 17 cadeiras de Goiás na Câmara dos Deputados. Seu nome circula com força nos bastidores como possível “aposta segura” da ala caiadista, especialmente por sua lealdade ao projeto político do atual governador e sua imagem de gestor técnico, comparado por alguns analistas ao ministro Tarcísio de Freitas. 🗣️ Articulação em cursoPedro já iniciou movimentações estratégicas, conversando com lideranças do interior, empresários e representantes da sociedade civil. Segundo aliados, ele pretende levar para Brasília uma atuação voltada à formulação de projetos e leis que fortaleçam a infraestrutura e o desenvolvimento regional. 📌 Coringa político e possível nome para outras funçõesEmbora tenha definido sua pré-candidatura a deputado federal, Pedro Sales também chegou a ser cogitado para disputar outros cargos, como deputado estadual ou até vice-governador em uma eventual chapa liderada por Daniel Vilela (MDB), atual vice-governador.Com carisma, perfil técnico e respaldo político, Pedro Sales se consolida como um dos nomes mais promissores da nova geração de líderes goianos. Se confirmado o apoio total da ala caiadista, sua candidatura poderá ganhar ainda mais musculatura e relevância no cenário nacional.
União Brasil em crise: ACM Neto pode assumir comando nacional após investigação da PF contra Rueda
A operação Carbono Oculto, deflagrada pela Polícia Federal com autorização do Supremo Tribunal Federal (STF), colocou o presidente nacional do União Brasil, Antônio Rueda, no centro de uma investigação sobre supostas irregularidades na contratação de aeronaves terceirizadas. A ação, que contou com o apoio do Ministério Público, resultou na apreensão de documentos e dispositivos eletrônicos, provocando o afastamento de Rueda das atividades partidárias.Diante do cenário de instabilidade, o nome do ex-prefeito de Salvador e vice-presidente nacional do partido, ACM Neto, desponta como possível substituto para assumir o comando do União Brasil. A escolha de Neto é vista como uma tentativa de preservar a coesão interna da sigla e garantir a continuidade da estratégia eleitoral para 2026.Um fator que fortalece essa possibilidade é a sólida relação política entre ACM Neto e o governador de Goiás e pré-candidato à Presidência da República, Ronaldo Caiado. Neto é considerado um aliado de primeira hora de Caiado, tendo participado de diversas articulações nacionais ao lado do goiano e recebido o título de cidadão goiano em reconhecimento à parceria entre os dois líderes.Nos bastidores, a eventual ascensão de ACM Neto ao comando do partido é interpretada como um movimento estratégico para consolidar a liderança de Caiado na centro-direita brasileira. A dobradinha entre os dois pode representar uma nova configuração dentro do União Brasil, com foco em segurança pública, gestão eficiente e oposição firme ao governo federal.Durante eventos recentes, ACM Neto tem reforçado seu apoio ao projeto presidencial de Caiado, destacando a necessidade de unir forças entre os partidos que fazem oposição ao presidente Lula. “O ideal é que haja uma unificação de todos os projetos que fazem oposição ao PT e ao governo do presidente Lula”, afirmou Neto em entrevista.Caso a substituição se concretize, o União Brasil poderá entrar em uma nova fase, com ACM Neto à frente da sigla e Ronaldo Caiado como principal nome para disputar o Palácio do Planalto em 2026. A crise interna, provocada pela investigação da PF, pode acabar servindo como catalisador para uma reestruturação política que já vinha sendo desenhada nos bastidores.
Câmara aprova a urgência da PEC da anistia
📰 Portal 62 | Política | 17 de setembro de 2025 A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (17) o regime de urgência para a tramitação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Anistia, que busca perdoar os envolvidos nos atos políticos e manifestações ocorridas entre outubro de 2022 e o início de 2023. A proposta recebeu 311 votos favoráveis e 163 contrários. 🏛️ O que diz a proposta De autoria do deputado Marcelo Crivella (Republicanos-RJ), a PEC prevê anistia ampla para manifestantes, financiadores e apoiadores logísticos de atos políticos considerados antidemocráticos, incluindo os que ocorreram em frente a quartéis e nas sedes dos Três Poderes. A oposição argumenta que muitos dos condenados foram punidos de forma desproporcional e que a proposta busca restaurar a justiça para cidadãos que exerceram seu direito de manifestação. “Não se pode criminalizar a opinião política”, afirmou o deputado Luciano Zucco (PL-RS). Já Bia Kicis (PL-DF) defendeu que “a anistia é um gesto de pacificação nacional, como já ocorreu em outros momentos da história”. ⚖️ Críticas da base governista Partidos da base do governo, como PT, PSOL e PDT, se posicionaram contra a urgência, alegando que a proposta pode abrir precedentes perigosos e enfraquecer o combate a ataques contra a democracia. A deputada Talíria Petrone (PSOL-RJ) afirmou que “anistiar quem atentou contra as instituições é legitimar o autoritarismo”. Juristas e entidades da sociedade civil também expressaram preocupação com a constitucionalidade da proposta, especialmente após a recente condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro por tentativa de golpe. 🧭 E agora? Com a urgência aprovada, a PEC será analisada diretamente no plenário, sem passar pelas comissões. O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), deve definir o relator nos próximos dias. A oposição pressiona para que a votação final ocorra ainda este mês.
Pábio Mossoró confirma pré-candidatura a deputado federal e reforça apoio à reeleição de Dra. Zeli em evento no Valparaíso
Ex-prefeito e atual secretário do Entorno assume publicamente intenção de disputar vaga na Câmara dos Deputados e forma dobradinha com deputada estadual Zeli, reafirmando união política do grupo em Valparaíso Durante evento político realizado no último fim de semana em Valparaíso de Goiás, o ex-prefeito e atual secretário de Assuntos do Entorno do DF, Pábio Mossoró, surpreendeu aliados e adversários ao anunciar publicamente sua intenção de disputar uma vaga como deputado federal nas eleições de 2026. “Tô querendo vir é federal mesmo, para enfrentar uma aí”, declarou Pábio em discurso animado, referindo-se de forma velada à deputada federal Lêda Borges, adversária política histórica de seu grupo no município. A fala, que gerou forte reação da plateia presente, foi registrada em vídeo e demonstra que a disputa pelo protagonismo político no Entorno promete esquentar nos próximos meses. A fala também serviu para encerrar especulações sobre uma possível candidatura de Pábio à Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), o que poderia colocar em risco a reeleição da atual deputada estadual Dra. Zeli, sua aliada política. Ao contrário disso, Pábio reafirmou o apoio à parlamentar e destacou a importância da sua permanência na Assembleia. “A gente precisa de uma deputada estadual como a Dra. Zeli, que tem trabalho prestado. É a deputada que mais trouxe recursos para Valparaíso”, afirmou Pábio, destacando a atuação da parlamentar na captação de emendas e projetos para a cidade. Com isso, Pábio Mossoró e Dra. Zeli devem formar uma dobradinha nas próximas eleições, com ele disputando uma vaga na Câmara dos Deputados e ela buscando a reeleição na Alego. O anúncio fortalece a unidade do grupo político que governa Valparaíso e deixa claro que a estratégia está centrada no enfrentamento direto à liderança de Lêda Borges na região. O evento também contou com a presença de lideranças locais, militantes e apoiadores, e deve marcar o início de uma nova fase nas articulações eleitorais no Entorno do Distrito Federal.
Alta nos Gastos do Governo Lula Acende Alerta de Colapso Fiscal a Partir de 2027, Aponta IFI
Brasília – Portal 62Os gastos do governo federal no terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva estão crescendo em um ritmo quase duas vezes maior que o das receitas públicas, acendendo um forte sinal de alerta nas contas da União. A previsão, baseada em dados da Instituição Fiscal Independente (IFI) do Senado Federal, indica risco de colapso fiscal a partir de 2027, com possibilidade de “shutdown” – situação extrema em que o governo não teria recursos suficientes nem para manter serviços públicos básicos. Desde o início do atual mandato, a arrecadação líquida da União cresceu R$ 191,3 bilhões, atingindo uma estimativa de R$ 2,318 trilhões em 2025. Por outro lado, as despesas federais aumentaram ainda mais: R$ 344 bilhões, com projeção de alcançar R$ 2,415 trilhões no mesmo período. Essa diferença crescente entre receitas e despesas pode gerar, já no ano que vem, um déficit primário equivalente a 0,77% do Produto Interno Bruto (PIB), mesmo considerando o pagamento de precatórios. O desequilíbrio também pressiona o endividamento público, considerado um dos principais termômetros da saúde fiscal do país. Segundo projeções da IFI, a gestão Lula pode encerrar os quatro anos de mandato com um aumento de cerca de 12 pontos percentuais na dívida pública brasileira. Esse cenário preocupa economistas e parlamentares, que veem o avanço das despesas sem um controle efetivo como um risco à sustentabilidade fiscal do país. A possibilidade de um “shutdown” – termo normalmente usado para paralisia do governo por falta de recursos, como ocorre nos Estados Unidos – começa a entrar no radar das projeções oficiais caso as contas públicas sigam no mesmo ritmo de expansão sem compensações nas receitas. 🔗 Leia a matéria completa em www.portal62.com.br e acompanhe as principais notícias de política, economia e Goiás com a gente.
Dra. Zeli dispara como favorita à reeleição e vira peça central no xadrez político de Goiás
Valparaíso de Goiás (GO) – A corrida eleitoral em Goiás começou a esquentar, e um nome tem se destacado com cada vez mais força: o da deputada estadual Dra. Zeli. Ex-vice-prefeita de Valparaíso de Goiás e atual representante do município na Assembleia Legislativa, Zeli não apenas garantiu seu espaço como desponta como uma das candidaturas mais sólidas do União Brasil na disputa de 2026. Nas últimas semanas, rumores tomaram conta dos bastidores políticos: cogitava-se que o ex-prefeito de Valparaíso e atual secretário de Assuntos do Entorno, Pábio Mossoró, pudesse ocupar seu lugar na chapa, rifando a reeleição da única mulher da base com real representatividade no Entorno. Mas quem apostou na retirada de Zeli do tabuleiro pode ter cometido um erro estratégico grave. Dra. Zeli não apenas reafirmou sua candidatura como mostrou que tem força, voto e, sobretudo, trabalho prestado. E os sinais vieram de onde ninguém esperava: até a deputada federal Lêda Borges, tradicional adversária política de Zeli em Valparaíso, saiu em sua defesa. Mesmo sem qualquer aliança entre elas — ao contrário, rivais diretas na política local — Lêda fez questão de declarar publicamente que não aceita ver uma mulher sendo retirada da disputa para dar lugar a um homem. “Isso não é aceitável, ainda mais no momento em que lutamos por mais espaço para as mulheres”, disse Lêda, num gesto que evidenciou a força incontestável da parlamentar estadual. Zeli, por sua vez, segue firme em seu grupo político, que tem no governador Ronaldo Caiado (União Brasil) um dos seus principais aliados. Com votação expressiva, liderança consolidada e trabalho reconhecido até pelos que não a apoiam, Zeli é hoje considerada peça-chave no projeto de continuidade do grupo de Caiado no Entorno. Fontes próximas ao governador garantem: ele não abre mão da candidatura de Zeli — e reconhece nela uma das parlamentares mais produtivas da base. O próprio Pábio Mossoró, após os boatos, subiu o tom e garantiu, em discurso público, que não há racha algum no grupo. Afirmou que estará “lado a lado com Zeli”, reconhecendo a liderança da deputada e a importância de manter o time unido para a disputa eleitoral que se aproxima. E quando se fala em entrega, Zeli tem números para mostrar: é a deputada estadual que mais trouxe recursos para Valparaíso de Goiás. Suas emendas e articulações garantiram investimentos em saúde, infraestrutura, educação e mobilidade urbana — transformando o município em um dos que mais avançaram na região nos últimos anos. As eleições de 2026 se desenham como decisivas para Valparaíso e para o Entorno do Distrito Federal, e Dra. Zeli se coloca como o nome mais forte para representar essa região estratégica no Legislativo goiano. Com apoio popular crescente, protagonismo reconhecido e até adversários admitindo seu peso político, a deputada entra na disputa com fôlego de sobra — e determinação de quem sabe exatamente aonde quer chegar.
STF proíbe Câmaras Municipais de aprovarem contas reprovadas pelo TCE
Decisão unânime do Supremo reforça poder dos Tribunais de Contas e limita manobras políticas em prefeituras O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por unanimidade, que as Câmaras Municipais não têm mais autonomia para aprovar contas de prefeitos que foram rejeitadas pelos Tribunais de Contas dos Estados (TCEs). A decisão foi tomada no julgamento da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 982. Com isso, fica estabelecido que a palavra final sobre as contas dos gestores municipais – especialmente no caso de prefeitos que atuam como ordenadores de despesas – cabe exclusivamente aos TCEs. Antes, mesmo com parecer pela rejeição das contas, os vereadores podiam, em votação, aprová-las e livrar os gestores de sanções, como a inelegibilidade. Essa prática vinha sendo criticada por especialistas e órgãos de controle, que apontavam favorecimento político e impunidade administrativa. A partir de agora, a rejeição das contas pelo Tribunal de Contas impede automaticamente sua aprovação pelos vereadores. Implicações políticas e jurídicas A decisão do STF fortalece a função técnica e fiscalizadora dos Tribunais de Contas e impõe mais rigor à gestão dos recursos públicos. Na prática, prefeitos que tiverem suas contas reprovadas perdem o escudo político das Câmaras e podem ter sua inelegibilidade decretada, conforme prevê a Lei da Ficha Limpa. Além disso, a medida aumenta a responsabilidade dos gestores com a correta aplicação dos recursos públicos, já que não poderão mais contar com a “blindagem” dos legislativos municipais. Repercussão Juristas, procuradores e agentes públicos comemoraram a decisão. “É uma vitória da moralidade pública e do respeito às instituições de controle”, declarou um especialista em direito administrativo. Agora, os olhos se voltam para prefeitos com contas pendentes em julgamento nos TCEs. A decisão do STF cria um novo cenário, onde a política local terá menos margem para driblar irregularidades apontadas pelos órgãos técnicos.
Governo de Goiás incorpora caverna símbolo do Terra Ronca: avanço para a preservação ou ameaça à tradição local?
Por Portal 62 | Meio Ambiente | 12 de junho de 2025 Uma decisão histórica acaba de transformar o cenário ambiental e patrimonial do estado de Goiás. A Justiça estadual autorizou a desapropriação da fazenda onde está localizada uma das cavernas mais emblemáticas do Parque Estadual de Terra Ronca (PETeR), em São Domingos, no nordeste goiano. A desapropriação foi firmada entre o Governo do Estado, por meio da Procuradoria Geral do Estado (PGE), e os herdeiros da propriedade privada que detinha o controle da área. O terreno de 222 hectares agora será incorporado oficialmente ao parque, ampliando a área de preservação ambiental da unidade, reconhecida nacional e internacionalmente por seu impressionante conjunto de cavernas. O processo foi conduzido de forma amigável, com pagamento de indenizações e retificação dos nomes dos donos originais no registro imobiliário, conforme explicou a PGE. A iniciativa partiu da Procuradoria de Defesa do Patrimônio Público e do Meio Ambiente (PPMA), que solicitou o procedimento em nome do interesse coletivo. Mas a pergunta que fica no ar é: de quem é a natureza? Ao mesmo tempo que a ação representa um grande passo para a conservação ambiental e o turismo sustentável, também reacende debates sensíveis sobre os direitos de propriedade, o uso tradicional da terra e a forma como o Estado negocia com seus cidadãos. O Parque Estadual de Terra Ronca é um dos maiores tesouros naturais de Goiás. Criado para proteger ecossistemas frágeis e fomentar o ecoturismo, o parque abriga centenas de cavernas e formações geológicas raras. A caverna desapropriada é considerada símbolo da região e um dos principais cartões-postais do parque. Contudo, para os herdeiros e moradores locais, a desapropriação pode soar como uma perda — mesmo que indenizada — de vínculos familiares e culturais com a terra. Há quem questione: o Estado deve sempre prevalecer quando o interesse público entra em jogo? Ou há limites para a ação governamental? E você, o que acha? 👉 A desapropriação de uma propriedade privada para fins ambientais é um avanço necessário ou um abuso do poder público? 👉 Você acredita que medidas como essa ajudam ou atrapalham a convivência entre preservação e tradição? Deixe sua opinião nos comentários e participe do debate!